O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (11),
que o número de mortes por H1N1 subiu para 102 até o dia 2 de abril.
Foram 31 mortes desde o boletim anterior divulgado pela pasta, referente aos
casos até 26 de março.
Ao todo, foram registrados 686 casos de síndrome
respiratória aguda grave (SRAG) porH1N1 até 2 de abril. Foram 242 novos casos
de SRAG, que é uma complicação da gripe, desde o boletim anterior.
Também houve 13 mortes e 168 casos de SRAG por outros
vírus da gripe ao longo do ano, ainda segundo o boletim do ministério da saúde.
Do total, 70
mortes ocorreram no estado de São Paulo. Outros estados com mortes por H1N1
foram Goiás (6), Santa Catarina (5), Bahia (3), Pará (2), Ceará (2), Rio Grande
do Norte (2), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (2), Mato
Grosso do Sul (2), Amapá (1), Mato Grosso (1) e Distrito Federal (1).
Vírus chegou antes do
esperado
Este ano, houve uma antecipação da temporada de gripe no Brasil. O esperado
para seria ter o pico de casos no mês de julho, mas o país vem registrando
casos desde o início do ano.
Especialistas discutem várias hipóteses que podem
explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos
até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que
circulava no hemisfério norte.
Antecipação da vacina
Por causa disso, o Ministério da Saúde antecipou a distribuição das vacinas
contra influenza e liberou que os estados iniciassem a aplicação antes da
campanha nacional de vacinação, prevista para começar em 30 de abril.
Até o momento, ao menos sete estados, mais o Distrito Federal, já anunciaram antecipação da vacinação.